Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial e rosto da reconstrução dos incêndios

Ana Abrunhosa, nova ministra da Coesão Territorial, foi, como presidente do Conselho de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), um dos rostos no processo de reconstrução das casas destruídas nos incêndios de 2017.

Ana Maria Pereira Abrunhosa, nascida em Angola, em 1970, é licenciada em Economia, mestre em Economia e doutorada em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, onde é docente desde 1995, lecionando diversas disciplinas e colaborando regularmente com outras faculdades daquela Universidade.

Como presidente da CCDRC, de maio de 2014 a outubro 2019, foi uma das responsáveis que deu a cara pelos problemas com a reconstrução das casas destruídas pelos grandes incêndios de outubro, há dois anos.

No passado dia 12, em declarações à Lusa a propósito dos fogos e do processo de recuperação, Abrunhosa afirmou que mais de 95% das casas destruídas na região Centro estão concluídas e entregues às famílias, acrescentando que algumas das três dezenas de habitações em falta, e da responsabilidade da CCDR, deverão ficar concluídas em 2020.

E elogiou os empresários da região que, desde 2017, reconstruíram os seus negócios.

“Estamos a falar de mulheres e homens extraordinários, que na desgraça, no pior momento da sua vida, não desistiram, investiram e até ambicionaram fazer mais e melhor do que faziam antes dos incêndios”, rematou.

O nome de Ana Abrunhosa e do ex-marido também esteve envolto em polémica, com acusações dos crimes de difamação e denuncia caluniosa do anterior presidente do Centro de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Pedro Saraiva, num

Ana Abrunhosa iniciou a sua atividade profissional na empresa Ernst & Young na área de auditoria, onde trabalhou desde julho de 1994 a outubro de 1995. E foi investigadora do Centro de Estudos Sociais, da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

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