Janeiro de Baixo em Pampilhosa da Serra, volta a acolher Reunião de Câmara Descentralizada

Visita a aldeias da freguesia e esclarecimentos sobre a estrada entre Janeiro de Baixo e Almoço marcam dia de trabalho.

Tivemos oportunidade de falar com os fregueses, ouvir os seus anseios, o que ainda há para melhorar, e de perceber o muito que também está a ser feito”, disse ontem o Presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, Jorge Custódio, na sequência de mais uma Reunião de Câmara Descentralizada – a 2º na Freguesia de Janeiro de Baixo –, que no seu entendimento continuam a afirmar-se como uma “importante ferramenta de democracia”.

É a Câmara Municipal não ficar fechada dentro de quatro paredes e vir até às suas populações e às suas aldeias. Resolvemos muitos problemas e encontramos soluções, mas obviamente que no dia a seguir surgem outros diferentes e cá estaremos para dar a melhor resposta possível”, expressou Jorge Custódio.

Ao longo do dia e mais tarde na Reunião de Câmara, que decorreu no edifício da Junta de Freguesia, um dos temas mais debatido foi o corte de estrada entre Janeiro de Baixo e Admoço. O Presidente da Câmara Municipal aproveitou para fazer um ponto de situação e “dar conta a todos os presentes das etapas que a Câmara já desenvolveu, nomeadamente a realização de projetos de execução”, para avançar com a obra assim que se consiga aceder a financiamento.

Há um compromisso entre os Municípios de Pampilhosa da Serra e Oleiros para suportar parte da despesa”, explicou Jorge Custódio, ressalvando que o valor previsto para a intervenção que vai “minimizar o risco de desabamento naquele local” – cerca de 1 milhão e 200 mil euros -, “só permite arrancar com o apoio do Governo central”.

Já foi isso que tentámos fazer com o anterior Governo e estamos novamente a tentar desbloquear verbas para apoio junto do novo Governo”, notou, garantindo que a Autarquia não vai “parar até conseguir resolver a situação”.

O corte do referido troço remonta a outubro de 2020, altura em que ambas as Autarquias decidiram tomar essa decisão, fundamentada em pareceres técnicos que indicavam elevado risco de derrocadas, pondo em causa a segurança na circulação de veículos, pessoas e bens.

Dada a complexidade técnica que a obra acarreta e considerando que a intervenção abrange uma zona classificada como geomonumento – monumento natural de origem geológica – pela UNESCO, foi afastada a hipótese de ser realizada uma intervenção que não respeitasse as regras ambientais definidas para operações em formações geológicas desta relevância.

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