Sertã assinalou “Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância”

À semelhança de anos anteriores, o Município da Sertã e a CPCJ da Sertã voltaram a unir esforços e assinalaram, no passado mês de abril, o “Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância”. Foram desenvolvidas diversas iniciativas junto da comunidade, tendo sempre presente o símbolo da iniciativa, o laço azul.

Das iniciativas desenvolvidas, destaque para a elaboração e afixação de laços azuis em todas as escolas e salas de aula do concelho, colocação de laços gigantes nas três vilas dos concelho, distribuição de cartazes alusivos à campanha, colocação de laços azuis nas montras de estabelecimentos comerciais, divulgação das iniciativas nas redes sociais, distribuição da pulseira a crianças e jovens contendo a mensagem “Serei o que me deres… que seja amor” e a divulgação do spot da campanha na Rádio Condestável com a mensagem de alerta para a prevenção dos maus-tratos na infância. Refira-se também a iluminação de azul durante todo o mês de abril dos Paços do Concelho, Casa da Cultura e sedes de Juntas de Freguesia. No dia 28 de abril, às 11 horas, em todas as escolas e jardins de infância do concelho foi realizado em simultâneo o laço humano. A 29 de abril, após a sessão da Assembleia Municipal da Sertã, os membros da Assembleia associaram-se à campanha, posando com o laço azul. O conjunto das iniciativas desenvolvidas ao longo do mês possibilitou a mobilização e sensibilização de toda a comunidade para a gravidade dos maus-tratos na infância, passando a mensagem de que crianças e jovens cresçam em ambiente de respeito pela sua individualidade, pelos seus direitos e onde só possa haver amor.

Recorde-se que a Campanha do Laço Azul (Blue Ribbon) iniciou-se em 1989, na Virgínia, E.U.A., quando a avó Bonnie W.Finney amarrou uma fita azul à antena do seu carro “para fazer com que as pessoas se questionassem”. O azul da fita refletia a cor das nódoas negras e dos corpos batidos dos seus dois netos, alvos de violência pela mãe e namorado. O azul servia como um lembrete constante na sua luta pela proteção das crianças contra os maus-tratos.

 

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