“Quem muito brinca, muito aprende”. Pampilhosa da Serra acolheu 8º Encontro do Grupo de Trabalho Brincar na Cidade Educadora

 

 

A Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, dinamizou, ontem, o 8º Encontro do Grupo de Trabalho Brincar na Cidade Educadora. Num formato “desconstruído” e em ambiente de partilha e de “brincadeira”, estiveram reunidos cerca de meia centena de representantes de Municípios que integram a Rede Nacional de Cidades Educadoras e o Grupo “do Brincar”, em particular, a que Pampilhosa da Serra decidiu pertencer exclusivamente. À iniciativa, juntaram-se ainda outros Municípios convidados, sendo que o objetivo passou pela troca de ideias assentes em conceitos, experiências e projetos de boas práticas, relacionados com o brincar.

A “Boleia Humana”, projeto implementado pela CIM Região de Coimbra e o novo modelo local das AEC – Eira da Brincadeira de Pampilhosa da Serra, foram apresentados neste 8º Encontro, sendo que para Rodrigo Ramalho, da equipa de coordenação do Grupo de Trabalho Brincar na Cidade Educadora, “são ótimos exemplos de como introduzir o brincar no dia-a-dia das nossas escolas, fundamental para a felicidade e o sucesso das nossas crianças, enquanto cidadãos e alunos”.

Para a Vice-Presidente da Câmara Municipal, a “metodologia diferenciadora” das AEC – Eira da Brincadeira, mostra que a “mudança não se ensina, faz-se.” Este novo modelo coloca “assumidamente” as crianças a “brincar, nos recreios e em contacto com a natureza”, sendo elas próprias a definir, “em Assembleia”, as atividades que vão realizar de segunda a sexta. “Ganhamos todos com o sorriso delas e por sentirmos que a brincar aprendem. As próprias crianças registam em ata o que corre bem, o que corre mal e encontram soluções para os problemas”, notou Alexandra Tomé.

Foi precisamente neste pequeno mundo de “brincadeira livre” e alegria que os participantes foram convidados a imergir na segunda parte do Encontro, sob o olhar atento e cúmplice daqueles que diariamente dão vida à Eira da Brincadeira, e em troca vivem momentos genuínos e memoráveis que, segundo Rodrigo Ramalho, “promovem a sociabilidade, a aprendizagem e contrariam o analfabetismo motor”, sendo, por isso, “quase a solução para todos os males”.

No final do Encontro, os responsáveis educativos receberam das mãos das crianças uma “caixa-presente” com elementos da natureza (pinhas, paus, entre outros), sendo desafiados a “voltar a ser criança e dar asas à imaginação”. A ideia passa pela criação de um objeto alusivo “ao brincar”, que deve ser partilhado com a Autarquia através de registo fotográfico, e também com os parceiros, no último Encontro do Grupo de Trabalho Brincar na Cidade Educadora, que decorrerá em Torres Vedras.

 

 

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